por Quezia Aguiar
Você sabia que há um aspecto de nossas vidas com grande influência tanto em nossa saúde mental como também em nossa vulnerabilidade mental?
Muitas pessoas pensam que esta influência tão forte está na herança genética, mas os estudos mostram que está nos padrões de vínculo que estabelecemos ao longo da vida. Esta notícia é muito boa porque temos a possibilidade de aprender novas formas de nos vincular com as pessoas, ainda que, até aqui os nossos vínculos tenham sido adoecidos.
Olha que coisa maravilhosa! É no amor do vínculo em que eu me constituo, que eu vou criar minha maior capacidade de me regular emocionalmente, de me manter coeso(a) dentro das minhas próprias experiências. Estamos imersos numa rede de vínculos que nos afetam e onde também afetamos os outros. Estes vínculos estão presentes em nosso sistema familiar, no trabalho, nas amizades, com nosso par romântico. Nós nos vinculamos da forma que aprendemos em nossas experiências com nossos cuidadores primários. Podemos perceber então o quanto o campo da experiência é importante em nossas vidas, o quanto é importante na promoção de saúde mental, na reparação de traumas.
É no campo da experiência na psicoterapia que você pode aprender uma nova forma de se vincular, que você pode adquirir ferramentas para agir diferente em seus relacionamentos.
As pesquisas nos mostram que apenas ter informações acerca de vínculos seguros não é suficiente para sermos capazes de nos vincular de forma segura. Não adianta eu apenas entrar no Google e ler muito sobre saúde mental para que eu fique bem. Precisamos aprender por meio da experiência, precisamos restaurar a conexão com o senso de segurança, numa relação de segurança e cuidado que a psicoterapia oferece.
Quando conseguimos restaurar este senso de segurança em nós, seremos capazes de oferecer segurança para outras pessoas que chegam na nossa conexão, sejam filhos, amigos, colegas de trabalho… Toda a nossa forma de se relacionar começa a mudar.
A psicoterapia integrativa que proponho restaura a conexão segura entre o campo do sentir e o campo do pensar.
Vemos que a cura, a reparação de traumas não está apenas em saber sobre o assunto, nem em apenas falar sobre o assunto. As experiências traumáticas, que nos marcam com uma profunda dor e fragmentação, não serão reprocessadas apenas pela ação de lembrar e falar sobre elas. A reparação acontece quando estabelecemos um vínculo de confiança e experimentamos uma nova conexão com a segurança na relação terapeuta. Essa vivência tem um impacto restaurador dentro e fora de nós.
Quer experimentar esse vínculo restaurador comigo?